No dia 10 de julho, na Sala de Inovação, os alunos Alexandre Domingues, Arthur Eloy e Eduardo Palini participaram de um bate-papo sobre a sua produção de cinema estudantil. Os jovens produtores de audiovisual descobriram que poderiam mais do que apreciar os filmes e séries comerciais, ao trabalhar nas suas próprias produções. Depois de três e quatro anos letivos com produções, elas sonham com a possibilidade de viver do trabalho, nessa área.
Nesses anos de trabalho, os alunos descobriram que, a leitura e a produção de diferentes gêneros literários poderiam estimular a imaginação e ampliar a condição de ter o que dizer nos seus filmes. Os estudantes já participaram, em mais de uma oportunidade, do Liberarte, com textos publicados no livro e até recebendo menções pela qualidade dos mesmos.
O encontro trouxe a perspectiva da produção audiovisual sem recursos financeiros (ou com o mínimo de investimento) de maneira que a superação e o uso da criatividade se tornaram rotina nos curtas dos jovens. Eles ainda mencionaram a dedicação e a descoberta do talento de cada um em áreas diferentes, à medida que o projeto de produção audiovisual organizado pela Professora Maria Emília, nas aulas de Língua Portuguesa, faz emergir, a cada ano, mais alunos interessados na sétima arte.
Esse evento e o bate-papo no dia 11 com o Fotógrafo Cego, Valdir da Silva, e com a equipe de produção do vídeo dança “Raízes em Útero”, no dia 12, são iniciativas que visam estimular a participação no Festival de Curtas Acessíveis da Liberato que, nesse ano, está na sua 3ª edição.