O critério para participar da Curta Inclusão e Diversidade era de que os filmes apresentarem recursos acessíveis como legenda, audiodescrição e/ou libras, com o tempo máximo de 5 minutos. Os sete curtas exibidos pelos alunos da Liberato apresentaram legenda, audiodescrição e, um deles, janela de libras:
19/11 – Novo Hamburgo e seus pontos turísticos – dirigido por Lucas Bauer (turma 2112).
22/11 – Meu nome é morador de rua- dirigido por Manuela Kieling (2124).
A cidade da leitura – dirigido por Arthur Zanchetta (4123).
26/11 – Sentindo a Liberato – dirigido por Giullia, Julia e Nathalie (4123).
28/11 – As juvenis leituras de uma Estância Velha – dirigido por Vinícius Führ (2111).
Imigração alemã em São Leopoldo – dirigido por Kaua Garcia e Lucas Negrini (2112).
A convivência com um alcoólatra – dirigido por Luana Rauber e Giovana (4123).
No turno da manhã do dia 28, após a exibição dos filmes, houve um debate com os produtores das peças. Na mediação havia profissionais da rede municipal e Mimi Aragón, audiodescritora integrante da empresa OVNI de Porto Alegre, uma das precursoras da audiodescrição no Brasil.
Durante a participação da Liberato, a professora Maria Emília, salientou que a produção de curtas acessíveis na instituição é promovida não só para pessoas com necessidades especiais mas também para o acesso à pessoas de diferentes idades às produções.
A aluna Luana Rauber comentou sobre a experiência de inserir a audiodescrição sem aumentar o tempo da obra, a utilização da linguagem correta para esse fim e o trabalho do narrador. Os alunos da Fundação Liberato, tiveram a oportunidade de ver as suas produções sendo exibidas em uma sala profissional de cinema e conversar com alunos, professores e profissionais da área do cinema.